Peste Negra na Inglaterra

A Peste Negra na Inglaterra foi uma pandemia de peste que atingiu o país em junho de 1348. Foi a primeira e mais grave manifestação da segunda pandemia, causada pela bactéria Yersinia pestis. O termo "Peste Negra" não foi usado até o final do século XVII. Originada da Eurásia, espalhou-se para o oeste ao longo das rotas comerciais da Europa, chegando às Ilhas Britânicas da província inglesa de Gasconha. A peste era transmitida por ratos infectados com pulgas, bem como por indivíduos infectados. Os ratos foram os hospedeiros reservatórios da bactéria e a pulga do rato oriental foi o principal vetor.

O primeiro caso documentado na Inglaterra foi de um marinheiro que chegou à cidade de Weymouth, Dorset, em junho de 1348. No outono, a praga atingiu Londres e, no verão de 1349, espalhou-se por todo o país antes de se erradicar, em dezembro do mesmo ano. As baixas estimativas de mortalidade no início do século XX aumentou devido ao reexame de dados e novas informações, aceito um número de 40 a 60% da população.

A consequência mais imediata foi a suspensão das campanhas da Guerra dos Cem Anos. A longo prazo, a diminuição da população causou escassez de mão de obra, acarretando no aumento dos salários — resistido pelos proprietários de terras, o que causou profundo indignação entre as classes mais baixas. A Revolta dos Camponeses foi em grande parte, resultado desse fator e, embora a rebelião tenha sido reprimida, ao longo do tempo a servidão foi abolida na Inglaterra. A Peste Negra também afetou os esforços artísticos e culturais, podendo ter ajudado o avanço do uso do vernáculo.


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